A professora de Yoga Rosana Reginatto, esteve presente na 9ª Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - CIPA - ministrando uma oficina de Yoga. O tema central QUALIDADE DE VIDA, incluiu o Yoga, pois é uma filosofia de vida que usa várias técnicas e ferramentas para termos Qualidade de Vida, tanto a nível físico, psíquico e emocional.
Os participantes puderam conhecer um pouco sobre a filosofia do yoga, métodos e técnicas usadas, numa pequena palestra inicial e depois vivenciaram a prática de yoga.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Satya - 2ºYama
YOGA e SATYA (a verdade)
Viver a verdade faz parte da jornada do praticante de Yoga. Não é tarefa fácil, pois viver a verdade de quem somos implica em viver as pequenas verdades do dia a dia diante do caos de mentira que circunda a maioria das pessoas. Podemos, muitas vezes, nos flagrarmos contando mentiras em busca de vantagem pessoal, para ocultar nossos erros ou evitar de nos envergonharmos pelas nossas atitudes. Mas enquanto não vivermos a verdade maior dentro de nós, a verdade de quem somos, nossa visão fica limitada perante o mundo e perante as pessoas e nossos condicionamentos de uma forma ou outra terão forte impacto na nossa vida, seja no falar, no agir e no pensar.
Comecemos a viver a verdade dentro de nosso ser, reconhecendo nossa essência, nossa interdependência, embora seres individuais e a verdade fará parte de nossas vidas.
Patãnjali, que codificou o Yoga através dos 8 passos ou oito “angas” incluiu nos Yamas (Código Moral do Yoga) Satya que significa “verdade”. Dentro da amplidão da filosofia do Yoga, Satya é a verdade suprema. Qual é a nossa verdade? Ao praticar Yoga aprendemos a não mentir para nós mesmos, em 1º lugar. Fazemos a pergunta: Quem sou Eu? O que busco? Por que pratico Yoga? Por que sou assim? Estamos tão acostumados com a mentira que falar a verdade parece que soa estranhamente em nosso meio. Estamos cercados de mentiras seja na política, nos relacionamentos e até na própria religiosidade. Nossos condicionamentos nos limitam em vários aspectos e entre esses, é acreditar que somos só esse corpo físico e uma vez terminando essa vida, tudo se acaba. Essa é uma das grandes mentiras em que uma grande parte das pessoas acreditam. George Feurstein em seu livro Visão profunda do Yoga cita: “Essa mentira é a crença disseminada pelo materialismo científico, de que a vida é unidimensional e de que tudo o que se diz acerca da realidade Superior é mera fantasia ou pensamento positivo. Dessa mentira central nasce toda uma atitude perante a vida que nos veda na participação nas dimensões superiores da existência e, assim nos impede de realizar todo o nosso potencial e a nossa dignidade humana. Enquanto pensarmos e levarmos os outros a pensar que somos meros corpos de carne destinados a desaparecer no esquecimento no momento da morte, estaremos vivendo uma mentira que nos diminui.” O yoga abre as possiblidades de viver a multidimensionalidade.
Comecemos a viver a verdade dentro de nosso ser, reconhecendo nossa essência, nossa interdependência, embora seres individuais e a verdade fará parte de nossas vidas.
Namaste.
Rosana Reginatto
Professora de Yoga
domingo, 18 de abril de 2010
19 de Abril - Dia do Índio - Uma Reflexão
Professora Dione com grupo de crianças da Comunidade Bananeiras - Nonoai RS
Foto: Rosana Reginatto
E A HISTÓRIA SE REPETE
Mais uma vez, com o projeto Hidrelétrico Belo Monte no rio Xingu, evidencia-se em nosso País o descaso para com os povos indígenas, aos quais lhes é concedida cidadania plena apenas em tese, pois suas vozes não são ouvidas.
A comunidade indígena grita NÃO a Belo Monte, pois para esses o rio XINGU é um ser vivo que lhes dá vida, mas aos “poderes econômicos e políticos” o rio Xingu é apenas uma grande jazida de megawatts.
A obra está projetada na bacia do rio Xingu em terras indígenas Paquiçamba e Arara da Volta Grande, com um custo aproximado de trinta e cinco bilhões. No entanto não se calculou o custo do impacto ambiental na região. Segundo especialistas o desequilíbrio ecológico será catastrófico, pois o ciclo de vida do sistema depende de cheias e vazamentos do Xingu. Estima-se que 300 mil indígenas serão afetados direta e indiretamente, com o desvio de 80% do volume de água do rio, além de destruir um dos mais belos monumentos fluviais do planeta a Volta Grande do Xingu. Também, a migração de aproximadamente 200 mil trabalhadores gerará violência e sérios problemas sociais.
No entanto, percebe-se hoje a violação dos direitos destes povos, contemplados na Lei 6001/73 Estatuto do Índio, na Constituição Federal de 1988 no art.231- o qual legitima a alteridade e o direito originário sobre as terras que tradicionalmente ocupam e no art. 232 que confere as Comunidades Indígenas entrarem em juízo para defender seus direitos e interesses.
O pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), Francisco Hernandez, declarou: “Como engenheiro eletricista reconheço a importância da geração de energia, mas sou contra a usina porque sei dos impactos desastrosos que ela trará”, afirmou. Ele também demonstrou preocupação com a redução de três quartos no volume de águas da chamada Volta Grande do Xingu e com o alagamento de áreas num total de 516 quilômetros. "Esse é um projeto sem precedentes, com desvio de 100 a 120 quilômetros do leito original do Rio Xingu, o que prejudica populações locais". Entrevista concedida a IHU-on line, fonte Correio da Cidadania.
Portanto, é preciso que se respeite e se aplique a Legislação Indigenista brasileira evocando as palavras de Villas Boas: “Não se mede a grandeza de um País, unicamente pelo nível de Renda Percapita e nem pelo Produto Nacional bruto -PNB. Mas, sobretudo pela capacidade de preservar suas raízes, de conter a variedade dentro da unidade e atender com justiça os diferentes grupos que o constituem”.
Dione Reginatto Costa - professora de Yoga
19 de Abril - Dia do Índio
POR QUE DIA 19 DE ABRIL É O DIA DO ÍNDIO
Em 1940, no México, foi realizado o I Congresso Indigenista Interamericano, com a presença de diversos países da América e os índios, tema central do evento, também foram convidados. Como estavam habituados a perseguições e outros tipos de desrespeito, preferiram manter-se afastados e não aceitaram o convite. Dias depois, após refletirem sobre a importância do Congresso na luta pela garantia de seus direitos, os índios decidiram comparecer. Essa data, 19 de abril, por sua importância histórica, passou a ser o Dia do Índio, em todo o continente americano. No Brasil, o então presidente Getúlio Vargas assinou o decreto nº 5.540, em 1943, determinando que o Brasil, a exemplo dos outros países da América, comemorasse o Dia do Índio em 19 de abril.
Comunidade Bananeiras - Nonoai RS
Estivemos lá dia 25/12/2009
sábado, 17 de abril de 2010
1º Piquenique Zen Yoga de Chapecó é nesta Quarta-feira
21/04 - 1º Piquenique ZenYoga de Chapecó
Local: Recanto dos Pinhais - Colônia Cella - Chapecó
Programação:
14h: Abertura com Aula de Yoga na Natureza
14h45m: Dança Circular
15h15m: Passeio Pela Trilha Ecológica
16h15m: Canto de Mantras
16h30m: Meditação
17h: Confraternização
Confirme sua presença com a professora Rosana no Espaço Shiva Yoga ou pelo Fone: 49 9964 0372 ou escreva para shivayoga7@yahoo.com.br
Valor de Entrada no parque: R$5,00
OBS: Leve um prato de comida saudável para compartilhar com os amigos
Participe
quinta-feira, 15 de abril de 2010
No dia 15 de abril o ESPAÇO SHIVA esteve presente através da professora Rosana Reginatto no evento da UNIMED sobre gerenciamento de estresse.
YOGA AJUDA A GERENCIAR O ESTRESSE
Qual é o mecanismo fisiológico do estresse? Vale a pena saber um pouco sobre isso. Para facilitar o entendimento vamos comparar o corpo com um carro. O Sistema Nervoso Autônomo é constituído pelo Sistema Simpático e Parassimpático. O SN Autônomo é o motor do carro. O Simpático é comparado com o acelerador, mecanismo acionado no corpo quando uma mensagem chega ao cérebro que ele está em perigo, preparando-o para a luta. O parassimpático é comparado ao freio do carro. Quem já não viveu algum momento em que o organismo se depara com uma situação de perigo ou exigência? Quando isso acontece, substâncias químicas são liberadas na corrente sangüínea, como a adrenalina, colocando o corpo em alerta, em estágios mais avançados também o cortisol que ajuda na produção de energia necessária para esse estado de alerta, preparando-o para a luta, (aciona o acelerador do carro). Isso produz uma série de reações no corpo como taquicardia (coração dispara), as mãos suam, a mente fica alerta preparada para o ataque, a circulação se desvia para a musculatura dos membros e para o cérebro, deixando áreas que não são utilizadas para o ataque (como órgãos reprodutores e digestivo, por exemplo) com menos sangue. Quando o organismo fica a maior parte do tempo neste estado culmina o estresse. O corpo não tem o tempo necessário para se refazer da situação e o sistema físico vai sofrendo deterioração. Importante salientar aqui, o fato de que em situações crônicas de estresse o sangue se desvia de órgãos como sistema reprodutor e digestivo, órgãos não importantes para a defesa, como já citado anteriormente, fato que pode levar a impotência, diminuição da libido e problemas digestivos. Uma vez passado a fase de perigo ou ameaça detectada pelos sentidos e informada ao cérebro, ocorre a ativação do parassimpático (o freio do carro), ocorre relaxamento de toda a musculatura, o sangue já não se dirige com maior intensidade para músculos e cérebro e sim para o corpo inteiro, o organismo todo entra em estado de letargia, relaxando. Para uma saúde completa no nível fisiológico e psicológico é necessário o equilíbrio dessas duas fases.
Como o Yoga pode ajudar o homem em relação ao estresse? Situações de estresse são inevitáveis no dia a dia, mas o importante é que a pessoa saiba (e tenha consciência desse saber), que ela pode mudar a situação de reação do corpo frente ao desequilíbrio do sistema nervoso. As técnicas de Yoga ensinam ao praticante esse controle, que para a maioria das pessoas parece ser inatingível. Como isso é feito? De várias maneiras. Já é de conhecimento que diferentes técnicas de respiração afetam de maneira diferente o corpo humano. Através do controle consciente da respiração podemos mudar a situação de estresse dando o tempo de relaxamento para os músculos, principalmente do coração, prevenindo enfarte do miocárdio e outros muitos problemas à nível fisiológico, mental e emocional. As posturas chamadas posturas psico-físicas não fortalecem e trabalham apenas o corpo físico, mas abrangem também o corpo mental emocional, energético. As várias técnicas usadas na prática de Yoga trabalham nossos condicionamentos e padrões, desenvolvidos por nós mesmos através das várias experiências, situações, sociedade, dando-nos uma nova forma de nos ver, de ver os outros, de ver o mundo. Tudo isso ajudando a encarar as situações de estresse com outra perspectiva não deixando o homem cair no abismo do estresse crônico que, além de afetar o corpo de forma negativa, nos afasta das pessoas, podendo nos levar a depressão.
Boa semana e sucesso nessa jornada de autoconhecimento.
Namaste
Rosana Reginatto
YOGA AJUDA A GERENCIAR O ESTRESSE
Estresse, o mal do nosso século. A vida sobrecarregada, a competição desenfreada, situação financeira instável, relacionamentos em crise. Quem nunca viveu esses problemas? De uma forma mais suave ou não, todos enfrentamos, vivemos problemas que levam o corpo a se deparar com a reação instintivo animal “lutar ou fugir”. O estresse é saudável (eustresse) pois ele preserva e mantém a integridade do corpo. É a manutenção dessa situação que leva o organismo ao estresse não saudável (diestresse).
Qual é o mecanismo fisiológico do estresse? Vale a pena saber um pouco sobre isso. Para facilitar o entendimento vamos comparar o corpo com um carro. O Sistema Nervoso Autônomo é constituído pelo Sistema Simpático e Parassimpático. O SN Autônomo é o motor do carro. O Simpático é comparado com o acelerador, mecanismo acionado no corpo quando uma mensagem chega ao cérebro que ele está em perigo, preparando-o para a luta. O parassimpático é comparado ao freio do carro. Quem já não viveu algum momento em que o organismo se depara com uma situação de perigo ou exigência? Quando isso acontece, substâncias químicas são liberadas na corrente sangüínea, como a adrenalina, colocando o corpo em alerta, em estágios mais avançados também o cortisol que ajuda na produção de energia necessária para esse estado de alerta, preparando-o para a luta, (aciona o acelerador do carro). Isso produz uma série de reações no corpo como taquicardia (coração dispara), as mãos suam, a mente fica alerta preparada para o ataque, a circulação se desvia para a musculatura dos membros e para o cérebro, deixando áreas que não são utilizadas para o ataque (como órgãos reprodutores e digestivo, por exemplo) com menos sangue. Quando o organismo fica a maior parte do tempo neste estado culmina o estresse. O corpo não tem o tempo necessário para se refazer da situação e o sistema físico vai sofrendo deterioração. Importante salientar aqui, o fato de que em situações crônicas de estresse o sangue se desvia de órgãos como sistema reprodutor e digestivo, órgãos não importantes para a defesa, como já citado anteriormente, fato que pode levar a impotência, diminuição da libido e problemas digestivos. Uma vez passado a fase de perigo ou ameaça detectada pelos sentidos e informada ao cérebro, ocorre a ativação do parassimpático (o freio do carro), ocorre relaxamento de toda a musculatura, o sangue já não se dirige com maior intensidade para músculos e cérebro e sim para o corpo inteiro, o organismo todo entra em estado de letargia, relaxando. Para uma saúde completa no nível fisiológico e psicológico é necessário o equilíbrio dessas duas fases.
Como o Yoga pode ajudar o homem em relação ao estresse? Situações de estresse são inevitáveis no dia a dia, mas o importante é que a pessoa saiba (e tenha consciência desse saber), que ela pode mudar a situação de reação do corpo frente ao desequilíbrio do sistema nervoso. As técnicas de Yoga ensinam ao praticante esse controle, que para a maioria das pessoas parece ser inatingível. Como isso é feito? De várias maneiras. Já é de conhecimento que diferentes técnicas de respiração afetam de maneira diferente o corpo humano. Através do controle consciente da respiração podemos mudar a situação de estresse dando o tempo de relaxamento para os músculos, principalmente do coração, prevenindo enfarte do miocárdio e outros muitos problemas à nível fisiológico, mental e emocional. As posturas chamadas posturas psico-físicas não fortalecem e trabalham apenas o corpo físico, mas abrangem também o corpo mental emocional, energético. As várias técnicas usadas na prática de Yoga trabalham nossos condicionamentos e padrões, desenvolvidos por nós mesmos através das várias experiências, situações, sociedade, dando-nos uma nova forma de nos ver, de ver os outros, de ver o mundo. Tudo isso ajudando a encarar as situações de estresse com outra perspectiva não deixando o homem cair no abismo do estresse crônico que, além de afetar o corpo de forma negativa, nos afasta das pessoas, podendo nos levar a depressão.
As várias técnicas de relaxamento permitem devolver ao corpo a homeostase, o oposto da situação de estresse que contrai e prepara o corpo para a "luta ou fuga". A meditação, como já se sabe é de extrema importância para uma saúde plena e completa.
Enfim, o Yoga abre as portas para o praticante ver tudo com outra perspectiva, inclusive ele mesmo, entendendo da não-separatividade, ou seja, entendendo a Consciência de Unidade e se entregando a ela.Boa semana e sucesso nessa jornada de autoconhecimento.
Namaste
Rosana Reginatto
domingo, 11 de abril de 2010
Professor Hermógenes Fonte de Inspiração para a Vida
Professor Hermógenes
Uma vida, um exemplo, um mestre.
sábado, 10 de abril de 2010
sexta-feira, 9 de abril de 2010
AHIMSA- 1º Yama
YOGA E AHIMSA (não-violência)
Dizer que viver sem violência é utopia é o mesmo que negar a si mesmo o direito de viver em paz e em harmonia. Diante de tanta violência estampada não só em jornais e televisão, mas também dentro de nosso próprio convívio pessoal, parece difícil acreditar na não-violência. Mas é possível sim. E tudo começa por nós mesmos. Cultivar ahimsa -não-violência- em nossas vidas é muito mais que não agredir fisicamente a mim e aos outros. Massacrar-nos com pensamentos obsessivos, com culpa, é uma forma de violência que impede de darmos passos para frente nesta jornada. Como exemplo dessa forma de himsa (violência) é se “torturar” com pensamentos por não ser como você acha e gostaria de ser neste momento, seja na forma física (muito magro, muito gordo....) seja em formas de qualidades (não sou tão bom como deveria....). Não apenas falar, mas também pensar maldade sobre outras pessoas também é uma forma de violência que com certeza, vai causar mal a quem pensa, pois pensamentos e emoções afetam diretamente nosso corpo físico. Pensamentos e emoções negativas afetarão de forma negativa, pensamentos e emoções positivas afetarão nosso corpo de forma positiva.
O Yoga nos faz perceber sobre a grande teia que é o Universo, da interligação de todas as coisas. Para manter essa interligação é imprescindível cultivar atitudes de não-violência (ahimsa) e de amor para com todos e para com tudo. Não estamos sós no Universo, somos células interdependentes de um grande corpo cósmico. Tendo essa consciência saberemos que ao agredir nosso semelhante, estaremos agredindo a nós mesmos. O Universo não é constituído apenas por seres humanos. O respeito por todas as formas de vida também se faz necessário para manter a integridade da teia do Universo. O respeito também para com as formas que "consideramos" inanimadas (sem vida) também é incluído na prática de ahimsa. A não -violência deve ser praticada sob todas as formas, ou seja, palavras, ações e pensamentos. Começar por nós mesmos é começar a examinar nossa própria vida. Faça a pergunta a você mesmo: Como minha vida influi de maneira destrutiva (himsa) a qualquer outra forma de vida? Como meus atos, pensamentos e ações afetam meus relacionamentos, seja familiar, profissional ou no círculo de amizade? Olhe para você e perceba como você expressa seu amor, sua compaixão, compreensão a todas as outras formas de vida. Quando você está com raiva, irritado que palavras profere? Tenha consciência que palavras ditas num momento em que você deixa as emoções como raiva, mágoa, imperarem no teu ser podem doer mais que um tapa na face. Olhe para você e veja a que nível a competição em todas as suas formas (profissional, estética, etc) se manifesta em sua vida. Tenha consciência que essa competição desenfreada gera estados de violência para você mesmo e para os outros. Crescer na vida, ter o seu lugar na sociedade, cuidar de seu corpo, gostar de si mesmo são atitudes saudáveis e devem ser cultivadas por nós, porém não com o sentido de competição e com a sensação de que você só sentirá que está bem se está acima dos outros.
Ahimsa (não-violência) na forma de pensamento é muito importante. Nossos pensamentos estão constantemente conosco e são eles que, de forma sutil, interferem significativamente na maneira como vemos a vida, como vemos os outros seres. Quando deprimidos emitimos ondas de energia que tendem a deprimir o ambiente e afetar as outras pessoas. Se o nosso interior expande alegria, esperança, essas qualidades tendem a se expandir. Por isso nos sentimos bem ou mal em determinados ambientes e junto a certas pessoas. Nosso estado é responsável pelo modo como nós estamos presentes no mundo e interferindo no todo, pois tudo está interligado.
Ahimsa, portanto, não é utopia nos dias de hoje. Também não foi na época de Mahatama Ghandhi (grande praticante de ahimsa), usou a resistência pacífica para expressar seus pensamentos e indignação perante a situação política na época. Precisamos apenas estar cientes da grande teia do universo e fazermos a nossa parte.
Boa prática de ahimsa.
Namaste
Rosana Reginatto (professora do Espaço Shiva)
Dizer que viver sem violência é utopia é o mesmo que negar a si mesmo o direito de viver em paz e em harmonia. Diante de tanta violência estampada não só em jornais e televisão, mas também dentro de nosso próprio convívio pessoal, parece difícil acreditar na não-violência. Mas é possível sim. E tudo começa por nós mesmos. Cultivar ahimsa -não-violência- em nossas vidas é muito mais que não agredir fisicamente a mim e aos outros. Massacrar-nos com pensamentos obsessivos, com culpa, é uma forma de violência que impede de darmos passos para frente nesta jornada. Como exemplo dessa forma de himsa (violência) é se “torturar” com pensamentos por não ser como você acha e gostaria de ser neste momento, seja na forma física (muito magro, muito gordo....) seja em formas de qualidades (não sou tão bom como deveria....). Não apenas falar, mas também pensar maldade sobre outras pessoas também é uma forma de violência que com certeza, vai causar mal a quem pensa, pois pensamentos e emoções afetam diretamente nosso corpo físico. Pensamentos e emoções negativas afetarão de forma negativa, pensamentos e emoções positivas afetarão nosso corpo de forma positiva.
O Yoga nos faz perceber sobre a grande teia que é o Universo, da interligação de todas as coisas. Para manter essa interligação é imprescindível cultivar atitudes de não-violência (ahimsa) e de amor para com todos e para com tudo. Não estamos sós no Universo, somos células interdependentes de um grande corpo cósmico. Tendo essa consciência saberemos que ao agredir nosso semelhante, estaremos agredindo a nós mesmos. O Universo não é constituído apenas por seres humanos. O respeito por todas as formas de vida também se faz necessário para manter a integridade da teia do Universo. O respeito também para com as formas que "consideramos" inanimadas (sem vida) também é incluído na prática de ahimsa. A não -violência deve ser praticada sob todas as formas, ou seja, palavras, ações e pensamentos. Começar por nós mesmos é começar a examinar nossa própria vida. Faça a pergunta a você mesmo: Como minha vida influi de maneira destrutiva (himsa) a qualquer outra forma de vida? Como meus atos, pensamentos e ações afetam meus relacionamentos, seja familiar, profissional ou no círculo de amizade? Olhe para você e perceba como você expressa seu amor, sua compaixão, compreensão a todas as outras formas de vida. Quando você está com raiva, irritado que palavras profere? Tenha consciência que palavras ditas num momento em que você deixa as emoções como raiva, mágoa, imperarem no teu ser podem doer mais que um tapa na face. Olhe para você e veja a que nível a competição em todas as suas formas (profissional, estética, etc) se manifesta em sua vida. Tenha consciência que essa competição desenfreada gera estados de violência para você mesmo e para os outros. Crescer na vida, ter o seu lugar na sociedade, cuidar de seu corpo, gostar de si mesmo são atitudes saudáveis e devem ser cultivadas por nós, porém não com o sentido de competição e com a sensação de que você só sentirá que está bem se está acima dos outros.
Ahimsa (não-violência) na forma de pensamento é muito importante. Nossos pensamentos estão constantemente conosco e são eles que, de forma sutil, interferem significativamente na maneira como vemos a vida, como vemos os outros seres. Quando deprimidos emitimos ondas de energia que tendem a deprimir o ambiente e afetar as outras pessoas. Se o nosso interior expande alegria, esperança, essas qualidades tendem a se expandir. Por isso nos sentimos bem ou mal em determinados ambientes e junto a certas pessoas. Nosso estado é responsável pelo modo como nós estamos presentes no mundo e interferindo no todo, pois tudo está interligado.
Ahimsa, portanto, não é utopia nos dias de hoje. Também não foi na época de Mahatama Ghandhi (grande praticante de ahimsa), usou a resistência pacífica para expressar seus pensamentos e indignação perante a situação política na época. Precisamos apenas estar cientes da grande teia do universo e fazermos a nossa parte.
Boa prática de ahimsa.
Namaste
Rosana Reginatto (professora do Espaço Shiva)
Começanco a conhecer o YOGA
Atualmente ouvimos falar muito no Yoga. Reportagens na TV, revistas, artigos que tratam sobre este tema e celebridades praticando Yoga. Mas o que é realmente o Yoga? De onde veio e em que época surgiu o Yoga?
No mundo ocidental é comum a prática de Yoga como método de condicionamento físico, realização de posturas (exercícios físicos) difíceis, chegando às vezes ao contorcionismo. Mas a essência do Yoga vai muito além de técnicas físicas.
Definir Yoga não é uma tarefa fácil, porém, partiremos da sua tradução. A palavra yoga vem da raiz sânscrita “yuj” que significa jungir. Literalmente podemos dizer que Yoga significa UNIR. Unir todos os fragmentos de nosso Ser.
É comum as pessoas associarem Yoga com a religião, mas esse conceito não é verdadeiro. O Yoga é uma prática que desperta a espiritualidade sem, contudo, estar ligada a qualquer credo religioso. É uma técnica de autoconhecimento que leva a olharmos para nós mesmos, descobrindo potencialidades latentes e a nossa mais profunda verdade, ou seja, nossa verdadeira essência, quem somos realmente, o que significa estar aqui, neste momento. O objetivo primordial do Yoga é proporcionar ao praticante uma profunda transformação através do autoconhecimento e da autotranscendência.
A origem do Yoga, segundo historiadores e estudiosos da filosofia hindu, é de um passado remoto, na era do xamanismo arcaico. Com o passar dos anos foi desenvolvendo-se na península Indiana no decorrer de cinco mil anos. Existem diferentes linhas de Yoga, entre elas estão Raja Yoga, Mantra Yoga, Hatha Yoga. Modalidades diferentes, mas todas com o mesmo propósito e intenção: trazer compreensão a todo ser humano, que ele é muito mais que corpo físico e que através das práticas, com as várias ferramentas do Yoga, podemos descobrir o que significa esse “mais”. A nossa verdadeira identidade, a nossa verdadeira essência.
A prática do Yoga proporciona mudanças profundas, que tornam a vida do praticante mais harmonizada, equilibrada, com menos sofrimento, com mais saúde e disposição, pois o Yoga ensina a cuidarmos de nosso corpo como um “templo sagrado”, unindo dentro desse contexto nossos pensamentos, emoções, nossa mente superior e nosso espírito. Ao praticar Yoga, além da saúde física, proporcionamos que as respostas de nossa indagação a respeito da existência humana despertem em nós: Quem sou eu? Por que estou aqui? De onde vim? Para onde vou? Que devo fazer? Por que o sofrimento? As respostas para essas perguntas nos trazem equilíbrio e entendimento para que possamos viver de forma plena, em harmonia com nós mesmos, com os outros seres, com o planeta, com o Universo.
Sem dúvida, os benefícios do Yoga são inúmeros.
Boa semana a todos.
Namaste.
Rosana Reginatto (professora de Yoga)
quarta-feira, 7 de abril de 2010
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