Patãnjali, que codificou o Yoga através dos 8 passos ou oito “angas” incluiu nos Yamas (Código Moral do Yoga) Satya que significa “verdade”. Dentro da amplidão da filosofia do Yoga, Satya é a verdade suprema. Qual é a nossa verdade? Ao praticar Yoga aprendemos a não mentir para nós mesmos, em 1º lugar. Fazemos a pergunta: Quem sou Eu? O que busco? Por que pratico Yoga? Por que sou assim? Estamos tão acostumados com a mentira que falar a verdade parece que soa estranhamente em nosso meio. Estamos cercados de mentiras seja na política, nos relacionamentos e até na própria religiosidade. Nossos condicionamentos nos limitam em vários aspectos e entre esses, é acreditar que somos só esse corpo físico e uma vez terminando essa vida, tudo se acaba. Essa é uma das grandes mentiras em que uma grande parte das pessoas acreditam. George Feurstein em seu livro Visão profunda do Yoga cita: “Essa mentira é a crença disseminada pelo materialismo científico, de que a vida é unidimensional e de que tudo o que se diz acerca da realidade Superior é mera fantasia ou pensamento positivo. Dessa mentira central nasce toda uma atitude perante a vida que nos veda na participação nas dimensões superiores da existência e, assim nos impede de realizar todo o nosso potencial e a nossa dignidade humana. Enquanto pensarmos e levarmos os outros a pensar que somos meros corpos de carne destinados a desaparecer no esquecimento no momento da morte, estaremos vivendo uma mentira que nos diminui.” O yoga abre as possiblidades de viver a multidimensionalidade.
Comecemos a viver a verdade dentro de nosso ser, reconhecendo nossa essência, nossa interdependência, embora seres individuais e a verdade fará parte de nossas vidas.
Namaste.
Rosana Reginatto
Professora de Yoga
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