terça-feira, 24 de maio de 2011

terça-feira, 3 de maio de 2011

Impermanência

Hoje estou pensando na impermanência das coisas. Se pararmos para olhar a natureza, veremos que a mesma cena nunca se repete. Se olharmos com sutileza e presença, até o mesmo ambiente muda de um dia para outro, que dirá da mudança do mesmo cenário de uma estação para outra. Na minha caminhada, aprendi que cada estação tem a sua beleza, cada estação tem algo para nos mostrar e tocar na alma. Esse assunto está presente nos últimos tempos, quando olho para mim mesmo e percebo a mudança no meu corpo denso (físico - Annamayakosha), do meu corpo de energia (Pranamayakosha), e do meu corpo mental-emocional (Manamayakosha). Não tenho mais a forma de uma criança, nem de um adolescente, tenho a forma da maturidade. Como é importante apreciar cada transformação como um processo natural e espontâneo que ocorre na natureza. A folha nasce tenra, macia, colorida, aos poucos se transforma, fica mais seca, perde a cor e cai, para continuar a ser matéria, porém de uma forma diferente. Não vejo diferença entre a folha e nosso corpo físico, passamos pelo mesmo processo e ele não termina, continua sendo matéria, apenas de outra forma. Tenho 45 anos, aprendi sobre a transformação lá pelos 35 anos, quando comecei a observar mudanças, porém mudanças que não me tornaram velha, mas diferente, pois viver e aceitar as transformações é diferente de viver lutando contra o “envelhecer”. Quando olho para a minha maneira de respirar sentindo meu corpo de energia, percebo que já não sou a mesma e que mudo a cada inalação, a cada exalação. Hoje, respiro com mais consciência, pois o yoga me permitiu reaprender a estar conectada. Não posso deixar de falar do poema do professor Hermógenes com os mudras da Mãe da Montanha Encantada, Lilian Le Page: “Eu entrego, eu confio, eu aceito, eu agradeço.” Eu exalo entregando (Samputa Mudra), eu retenho com pulmão vazio confiando (Vajrapradama Mudra), eu inalo aceitando (Pushpaputa Mudra), eu retenho com o pulmão cheio agradecendo (Anjali Mudra). Basta olhar para a respiração e ver a impermanência de cada fase. Não podemos parar apenas numa, ela precisa fluir para dar continuidade a VIDA. Como é importante entregar, confiar, aceitar e agradecer não apenas em cada fase de nossas vidas (estação), mas a cada dia, a cada minuto a cada segundo. Se eu luto contra os processos naturais da existência há sofrimento. Se eu entrego, confio, aceito e agradeço, estou a caminho de Moksha me libertando da dor. Se eu olho para meus pensamentos, percebo ainda muito mais a transformação. Não sou mais a mesma, amanhã também não serei mais a mesma Rosana, aliás, posso dizer que depois da próxima exalação já não sou mais a mesma. Acreditei e defendi coisas que hoje não acredito e não defendo mais. Agora, acredito e defendo outras. Amanhã, também será diferente e esse processo natural só acabará quando não há mais nada a transformar, e isso só acontece quando finalmente chegamos a casa “A FONTE” e nos unimos a ela. Quando a gota, se unindo ao mar, reconhece que ela é o MAR. Quando a onda, com forma, identidade (onda pequena, grande) reconhece que ela é o MAR, que não há começo nem fim, mas há o TODO. Estou nesse processo. Lembro o que Joseph falou numa palestra sobre identificar-se com a onda. Às vezes me sinto onda pequena que “nenhum surfista quer” e sofro a dor da rejeição, da baixa autoestima, às vezes me sinto uma onda grande e o orgulho infla o ego, pois “todos me querem” e volto a sofrer, às vezes sinto o movimento me dar vida quando a onda cresce, às vezes sinto que morri na praia e novamente, o sofrimento está marcando presença. A inconstância, a impermanência são processos naturais do caminho, pois é o aprendizado chegando, porém, se tornam menores, menores, menores até desaparecer. Agora, é o TODO, sem forma, sem nascimento, sem começo, sem fim. O Yoga nos ajuda a chegar lá........Por isso: “EU ENTREGO; EU CONFIO; EU ACEITO; EU AGRADEÇO.” Rosana

domingo, 1 de maio de 2011

Campo Morfogenético e o ato de meditar

"O Centésimo Macaco Nota: Para pesquisar o assunto, consulte a obra do biólogo inglês Rupert Sheldrake sobre campos morfogenéticos O macaco japonês Macaca Fuscata vinha sendo observado há mais de trinta anos em estado natural. Em 1952, os cientistas jogaram batatas-doces cruas nas praias da ilha de Kochima para os macacos. Eles apreciaram o sabor das batatas-doces, mas acharam desagradável o da areia. Uma fêmea de um ano e meio, chamada Imo, descobriu que lavar as batatas num rio próximo resolvia o problema. E ensinou o truque à sua mãe. Seus companheiros também aprenderam a novidade e a ensinaram às respectivas mães. Aos olhos dos cientistas, essa inovação cultural foi gradualmente assimilada por vários macacos. Entre 1952 e 1958 todos os macacos jovens aprenderam a lavar a areia das batatas-doces para torná-las mais gostosas. Só os adultos que imitaram os filhos aprenderam este avanço social. Outros adultos continuaram comendo batata-doce com areia. Foi então que aconteceu uma coisa surpreendente. No outono de 1958, na ilha de Kochima, alguns macacos – não se sabe ao certo quantos – lavavam suas batatas-doces. Vamos supor que, um dia, ao nascer do sol, noventa e nove macacos da ilha de Kochima já tivessem aprendido a lavar as batatas-doces. Vamos continuar supondo que, ainda nessa manhã, Um centésimo macaco tivesse feito uso dessa prática. Então aconteceu! Nessa tarde, quase todo o bando já lavava as batatas-doces antes de comer. O acréscimo de energia desse centésimo macaco rompeu, de alguma forma, uma barreira ideológica! Mas veja só: Os cientistas observaram uma coisa deveras surpreendente: O hábito de lavar as batatas-doces havia atravessado o mar. Bandos de macacos de outras ilhas, além dos grupos do continente, em Takasakiyama, também começaram a lavar suas batatas-doces. Assim, quando um certo número crítico atinge a consciência, Essa nova consciência pode ser comunicada de uma mente a outra. O número exato pode variar, mas o Fenômeno do Centésimo Macaco significa que, quando só um número limitado de pessoas conhece um caminho novo, ele permanece como patrimônio da consciência dessas pessoas. Mas há um ponto em que, se mais uma pessoa se sintoniza com a nova percepção, o campo se alarga de modo que essa percepção é captada por quase todos! Você pode ser o centésimo macaco! Essa experiência nos proporciona uma reflexão sobre a direção de nossos pensamentos. De certo modo, já sabemos que para onde vai o nosso pensamento segue a nossa energia. Grupos pensando e agindo numa mesma freqüência em várias partes do Planeta têm as mesmas sensações e acabam fazendo as mesmas coisas sem nunca terem se comunicado. Isso vale tanto para aqueles que praticam o bem como para aqueles que usam de suas faculdades para o mal. O acréscimo de energia, neste caso, pode ser aquela que você está enviando com o seu pensamento sintonizado na freqüência do crime noticiado que gera comoção geral. Parece coincidência, mas sempre que um crime choca e comove multidões, de imediato outros fatos semelhantes pipocam em diversos lugares. Será isso o efeito do centésimo macaco às avessas? Ao invés de indignar-se diante do crime noticiado, direcionando inconscientemente seu pensamento e sua energia para essas pessoas ou grupos que se aproveitam dessa energia toda para materializar mais crimes, neutralize com pensamentos conscientes de amor e perdão. Mude de canal na TV, vire a página do jornal, saia da freqüência e não alimente ainda mais a insanidade daqueles que tendem para o crime, e, também, daqueles que lucram com as desgraças alheias. São todos igualmente insanos, tanto aquele que pratica o crime quanto aquele esbraveja palavrões de indignação por horas diante das câmeras, criando comoção e levantando a energia que se materializará nas mãos daquele que está com a arma já engatilhada. Gerar material para construir um mundo melhor não requer tanto de grandes ações, quanto essencialmente grandes blocos de consciência. É preciso que mais gente se sintonize na freqüência e coloque aquele acréscimo de energia que pode gerar uma nova consciência em outros grupos, em outras partes do Planeta. Se cada um de nós dedicarmos alguns minutos todos os dias para meditar, entrando em sintonia com a freqüência do amor, basta para mudar muitas coisas desagradáveis acontecendo em nosso Planeta e criar uma nova consciência. Seja você também um centésimo macaco para o bem! " Fonte: Iternet

Mensagem

"O peregrino deve atravessar e ultrapassar os extensos desertos dos desejos mundanos, superar os crescimentos excessivos, densos e sujos de raiva e ódio, e transpor os despenhadeiros do ego e da malícia, de modo que possa relaxar nos pastos verdes e exuberantes da harmonia e do amor." Sathya Sai Baba